A depressão e a perda de audição: mais unidos do que você imagina
Personagens e situações fictícias
Por Vittória Cataldo
É interessante pensar algumas vezes que existem coisas que acabam desencadeando outras. A gente pode acabar esquecendo algumas coisas, a memória ficando cada vez mais fraca, mas nunca vou me esquecer de dois momentos que marcaram a minha vida para sempre.
— Você está perdendo sua audição… — Lembro-me muito bem quando o jovem médico me deu essa notícia. E o engraçado, parando para refletir e escrever sobre isso agora, porque naquele momento não foi nada divertido, eu parei de escutar o que ele estava dizendo. Irônico.
Existem certas coisas na vida da qual não esperamos e quando acontecem ficam marcadas para sempre em nós como cicatrizes. Depois dessa notícia, eu senti muita coisa mudar. Não tinha mais vontade de socializar, de conviver com os outros, porque eu seria certamente a pessoa que não entenderia porque não conseguiu escutar direito.
Logo depois, a minha segunda cicatriz…
— A senhora está com depressão… —E de novo eu parei de escutar. Era mais um diagnóstico que mudaria tudo.
Foi quando encontrei a Residencial Bem Viver. Uma casa de Repouso na zona Leste de São Paulo. Lá, encontrei não apenas um lar, mas o tratamento e os cuidados que eu precisava. Hoje posso afirmar, com precisão, que estou saudável e feliz.
Recentemente fiquei sabendo de um estudo realizado nos Estados Unidos, feito na Universidade de Columbia, mais precisamente, com pessoas que tinham mais de cinquenta anos. Não vou dizer a minha idade aqui, mas vocês podem imaginar qual é.
Eles fizeram um teste de audição e também questionaram sobre sintomas de depressão com 5.239 pessoas. Descobriram que os indivíduos com perda auditiva leve eram quase duas vezes mais propensos a ter sintomas clinicamente significativos de depressão do que aquelas com a audição normal. Além disso, os que tinham perde auditiva severa tiveram quatro vezes mais chances de ter sintomas depressivos.
“As pessoas com perda auditiva têm dificuldade para se comunicar e tendem a se tornar mais isoladas socialmente, e o isolamento social pede levar à depressão”, foi o que disse, se não me engano, Justin S. Golub, o autor da pesquisa. Veja que beleza, consigo me lembrar mais das coisas por causa da minha rotina de atividades recreativas aqui na Residencial Bem Viver.
Apesar de a perda auditiva em idosos ser comum, a melhor forma de evitar problemas auditivos é, sempre que possível, não ficar em ambientes com muito barulho ou ouvir música alto demais. No caso de trabalhos que envolvam muitos ruídos, é importante verificar as proteções necessárias e disponíveis para cada caso e nunca trabalhar sem elas.
Venha conhecer mais sobre esse assunto aqui na Residencial Bem Viver. Entre em contato e marque uma visita!
15/04/2019